segunda-feira, 2 de agosto de 2010


Folclore:

O cavalo:


Nas áreas rurais, é comum a utilização do cavalo como montaria para passeio, para ir a carreiradas, ir à missa (zona de imigração); para fazer compras no bolicho (armazém ou venda de campanha); para conduzir as crianças à escola; para acompanhar enterros e também para acontecimentos mais alegre, como, por exemplo, ir a um fandango (baile rural) e cerimônias de casamento.
Além de ser usado como montaria, o cavalo é utilizado para tração de carroças, gaiotas, jardineiras, charretes, etc.
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A maior atuação do cavalo, no Rio Grande do Sul, é na lida campeira. É elemento imprescindível para "parár rodeio", "laçar e pelear", nas marcações e castrações; nas camperiadas, "recorrendo" o campo; nas tropeadas e nas rondas noturnas, quando há gado estranho no campo.
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O gaúcho monta a cavalo da esquerda para a direita. Quem monta ao contrário, é dito "baiano".
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O gaúcho dá preferencia ao cavalo dito crioulo. Chama-se crioulo o que descende "dos importados pelos conquistadores da América e que, aqui aclimatamos, vieram a construir uma raça zootécnica com caracteres bem definidos".

Através de pesquisa de campo, observamos as mais variadas denominações dadas ao cavalo, com relação à idade, sinais, pelagem, andadura, manhas, etc.
Quanto a idade, recebe as seguintes denominações?
POTRANCA ou POTRILHO é o cavalo recém nascido.
POTRANCA, no caso de tratar-se de fêmea (nome que conserva enquanto não for coberta)
POTRO é o cavalo novo, macho.

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